Toda mãe precisa de um alicerce

No Brasil, ser mãe é um ato de coragem cotidiana. É assumir uma jornada marcada por desafios sociais, emocionais e econômicos, muitas vezes enfrentada em solidão. Segundo dados do IBGE, cerca de 11,5 milhões de mulheres brasileiras criam seus filhos sozinhas. Esse número não representa apenas estatísticas: ele traduz histórias de resistência, jornadas duplas, ou triplas, de trabalho e uma luta constante por acesso a direitos básicos, como educação de qualidade para os filhos.

Enquanto mães solo enfrentam a realidade de prover sustento, cuidado e estrutura emocional sem uma rede de apoio ampla, o mercado de trabalho ainda apresenta barreiras severas. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, quase 50% das mulheres são desligadas do emprego até dois anos após a licença-maternidade.

A maternidade, que deveria ser um direito celebrado e protegido, muitas vezes se transforma em um obstáculo à autonomia financeira e ao desenvolvimento profissional da mulher.

Um desafio coletivo com impacto social

Esse contexto revela uma urgência social: quem cuida de quem cuida? Como construir uma rede sólida que apoie essas mulheres, permitindo que sigam seus projetos de vida sem que isso signifique abrir mão da qualidade de vida e do futuro dos filhos?

A resposta começa com a base. Toda mãe precisa de um alicerce, e é exatamente isso que estamos fazendo.

Ao longo dos últimos anos, o Alicerce tem se consolidado como um parceiro para muitas mães em todo o país. Por meio de soluções acessíveis e eficazes de contraturno escolar e de educação infantil, temos criado ambientes onde crianças aprendem, se desenvolvem e constroem habilidades para o futuro, enquanto suas mães trabalham com tranquilidade, sabendo que seus filhos estão em um espaço seguro, acolhedor e impulsionador.

Nossos polos oferecem educação de base fortalecida, com foco em português, matemática, pensamento crítico, habilidades socioemocionais e cidadania. Mais do que isso: oferecemos tempo e tranquilidade para que mães possam avançar profissionalmente, retornar aos estudos ou simplesmente ter um tempo de descanso.

Para muitas mães, o Alicerce representa mais do que um espaço educativo. É um lugar de confiança. Um espaço onde seus filhos são respeitados, desafiados positivamente e reconhecidos em sua individualidade. Uma extensão da casa, mas com estrutura, intencionalidade pedagógica e compromisso com o desenvolvimento integral.

Catarina é enfermeira, tem 41 anos, e cria seus dois filhos, Alycia e Raul, sozinha. Ela, que enfrentou inúmeros desafios após sua separação, encontrou no Alicerce um apoio fundamental para conciliar seu trabalho com a criação dos filhos.

“Eu trabalho o dia inteiro e eles [Alycia e Raul] ficam no Alicerce, um lugar que eles amam e se sentem em casa. Nos dias de folga, nós saímos, passeamos, vamos à piscina, vamos para a cachoeira, vamos ao parque, a gente sempre está fazendo alguma coisa diferente e vê-los felizes é muito especial pra mim”, conta Catarina.

Para Renata Floriani, que é mãe do pequeno Pedro Emanuel, de dois anos, o sentimento é o mesmo.

“Desde que o Pedro iniciou no polo deu para perceber a evolução dele na aprendizagem, cada dia chega em casa com uma palavra nova, um gesto, som, atitude que aprendeu em sala. Pela idade dele, o desenvolvimento social tem sido um grande diferencial. Com ele no Alicercinho [programa de educação infantil do Alicerce], sei que eu e o pai dele podemos trabalhar tranquilos pois sabemos ele esta em um local seguro, aprendendo e se desenvolvendo” completa Renata.

Quando uma mãe tem a possibilidade de deixar seu filho em um lugar que educa com excelência e acolhe com afeto, ela também está sendo educada para a autonomia. Porque é na estabilidade da rotina, no alívio da culpa e na confiança nos cuidados recebidos que ela se sente segura para trilhar seus próprios caminhos.

Essa rede de apoio tem um impacto direto na mobilidade social intergeracional. Afinal, investir na base educacional das crianças é um dos caminhos mais eficazes para transformar realidades. E mães sabem disso, elas não querem apenas um “lugar para deixar os filhos”. Elas querem oportunidades reais de transformação.

Mais que homenagem, compromisso

Neste Dia das Mães, nossa homenagem vem acompanhada de um compromisso. O compromisso de continuar sendo o alicerce que milhares de mulheres precisam para sustentar seus sonhos e os de seus filhos. Porque apoiar mães é investir no futuro do país.

No Alicerce, acreditamos que a educação é o primeiro passo para qualquer projeto de vida. E todo projeto de vida começa com uma base sólida, para mães, para filhos, para famílias inteiras.

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